Mazca
Escondida, quase oculta nos fundos vales, a pitoresca Mazca marca o quadrante Noroeste de Tenerife. Aqui, a ilha é verdejante e contrasta com a aridez do Sul e a exuberância negra vulcânica do Teide. Até há cerca de quarenta anos, a povoação esteve isolada, situação redundante num contexto insular. As vias, estradas, a electricidade e a água da rede pública chegaram tardiamente, penalizando as gentes da já geograficamente penalizada localidade. Longas caminhadas distavam dali à povoação civilizada mais próxima, a subir, a subir, a subir…. A remota Mazca vale pela localização ímpar que a dota de uma paisagem singular, perfeitamente enquadrada num contexto forte, agreste e marcante. Vales frondosos, montanhas recortadas, caminhos tortuosos e no fim um mar imenso.
O mar não está longe, mas o acesso está dificultado. As assombrosas arribas cinza que determinam o extremo da ilha mereceram o nome de Los Gigantes. Não é para menos, 200 metros de altitude marcam e impõem a sumptuosidade cénica destes gigantes sobre as águas do Atlântico. Do mar sombreado pelos pequenos “Adamastores”, os 200 metros parecem 2000, crescendo e rasgando o céu, pontuado pelos voos velozes dos albatrozes, guardiães dos Gigantes e companheiros de infortúnio da população isolada de Mazca, que certamente gostaria de ter asas e poder também voar.
Próxima paragem…
O mar não está longe, mas o acesso está dificultado. As assombrosas arribas cinza que determinam o extremo da ilha mereceram o nome de Los Gigantes. Não é para menos, 200 metros de altitude marcam e impõem a sumptuosidade cénica destes gigantes sobre as águas do Atlântico. Do mar sombreado pelos pequenos “Adamastores”, os 200 metros parecem 2000, crescendo e rasgando o céu, pontuado pelos voos velozes dos albatrozes, guardiães dos Gigantes e companheiros de infortúnio da população isolada de Mazca, que certamente gostaria de ter asas e poder também voar.
Próxima paragem…