La movida de Madrid
Dia ou noite não faz diferença. Madrid mexe! As artérias da cidade fervilham. Na Gran Via, os carros correm como loucos para chegar não sei bem onde… Ao fim da tarde, avolumam-se as pessoas nas entradas dos teatros. Em cartaz, os mais conhecidos espectáculos musicais, imortalizados na americana Broadway e no West End londrino, mas aqui representados em castelhano. Fui a medo. E não é que o “Fantasma da Opera” e o “Cats” até têm piada na língua de Cervantes! Excelentes músicos, actores e produções fenomenais. A da primeira, anunciada como a mais cara produção da peça (e percebe-se porquê) mostra-nos Paris, a famosa Opera e as catacumbas em pleno palco madrileno. Muito bom.
Depois, enchem-se os restaurantes, os bares e as discotecas, perpetuando a animação até cansar. “Capital”, referência obrigatória na noite do país vizinho, merece uma visita com a promessa de fiesta até altas horas. A visita serve também para verificar como de um antigo teatro, nasce um impressionante espaço de animação nocturna distribuído por sete andares (sim, sete andares!!!!) cada um, com ambientes, luz, som, decorações diferentes. Em vez de os deitarmos abaixo, não seria melhor reinventá-los?
De manhã cedo, desponta o Sol e procuro um “buteco” que me sirva um bocadillo e algo fresco que ajude a recuperar as mazelas da noite. Passo por D. Quixote e Sancho Pança, sonhadores na sua vangloriosa caminhada, destronando moinhos de vento. Chego ao Parque de Debod, cujo templo reflecte sobre as águas gélidas que acordam comigo na fria manhã de Janeiro, carregando o dia de mistério e energia para as caminhadas que se seguem. Há que descobrir a cidade.
Próxima paragem…
1 Comments:
madrid me mata... madrid é vida... madrid não poderia estar tão bem descrita, como tu o fizeste!!!
gostei de me ver em madrid através das tuas palavras. Obrigada pela boleia nesta viagem... :-)
Post a Comment
<< Home