Viseu, moderna Lusitânia
Chega-se à cidade pela Avenida Europa.
As rotundas sucedem-se interminavelmente… Viseu é mesmo conhecida como a cidade das rotundas.
A grande Avenida contrasta com as estreitas artérias comerciais da cidade, nomeadamente a invariavelmente torta, Rua Direita.
O comércio local mantém o aspecto rústico e tradicional, característico dos centros antigos, com as montras a exibir orgulhosamente as mais recentes novidades (e as menos recentes também!...). Pontualmente surgem modernas fachadas, no esforço louvável de revitalizar este tipo de estabelecimentos comerciais, na senda do apresentado pelas lojas “franchisadas”.
No caminho para a Sé, adensam-se os faustos edifícios, com portas e janelas multicolores, adornando fachadas, já de si coloridas, ora com tinta, ora com azulejos.
O museu Grão Vasco reúne uma importante colecção, não só com o espólio do singular artista, como de outros pintores, portugueses e estrangeiros, seus contemporâneos. Merece uma visita, nem que seja para tomar um café na agradável esplanada do bar, instalado no claustro do mesmo edifício. O edifício do museu, renovado e com uma arquitectura minimalista, conjuga-se adequadamente, com as linhas clássicas que o caracterizam.
Descendo, ao encontro de Viriato, caminha-se, porventura, para o mais espectacular enquadramento da cidade, da cidade velha, onde sobressaem os “cumes” da Sé e da Misericórdia, chapéus de Viseu.
Viriato, o próprio, de arma em punho, do cimo da sua toca, observa Viseu, com o olhar protector, aguerrido e guerreiro, que o tornaram herói do povo lusitano, como se da sua Lusitânia se tratasse.
Mito ou realidade, os heróis fazem-nos falta.
Mais “Viriatos” houvessem, e seríamos um país diferente.
Próxima paragem…
1 Comments:
É do melhor este blog!
Além de se viajar, de cada vez que visita o blog, ainda há a oportunidade de nos deliciarmos com as coisas que escreves.
Parabéns!
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